[Aulas 6 e 7] [Temas] Granulometria e Formação dos Clastos
Hoje falaremos sobre os clastos, que é um pedaço de rocha que está se transformando ou já é uma rocha sedimentar.
Formação das Rochas Sedimentares
Começamos com uma rocha preexistente, normalmente ígnea, que é meteorizada (degradada ou decomposta devido ao intemperismo). Ela é erodida e, daí sim, é considerada um clasto. Depois isso, ela é transportada até um corpo d'agua, onde é depositada. Até aí, esse processo é chamado de sedimentogênese. Agora que temos sedimentos ao invés de clastos, nós podemos chamar o resto do processo de diagênese. Enfim os sedimentos são compactados e cimentados. A compactação é o arranjo dos grãos, e a cimentação é quando grãos menores preenchem o espaço entre os grãos maiores. Daí ocorre recristalização das rochas sedimentares, que é basicamente quando os minerais presentes nessas rochas são cristalizados novamente devido a pressões e temperaturas altas, como no metamorfismo.
Granulometria das Rochas Sedimentares
A ABNT (Agência Brasileira de Normas Técnicas) criou um padrão para definir as amostras de solos sedimentares de acordo com a tabela seguir:
Classificação Diâmetro dos Grãos
Bloco de Rocha d > 1m
Matação 1m > d > 20 cm
Seixo 20 cm > d > 6 cm
Pedregulho 6 cm > d >2 mm
Areia Grossa 2 mm > d > 600 μm
Areia Média 600 μm > d > 200 μm
Areia Fina 200 μm > d > 6,3 μm
Silte 6,3 μm > d > 2 μm
Argila 2 μm > d
Note que 1 μm = 1 micrômetro = 0,000001 m = 0,001mm
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